quinta-feira, 31 de outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

sábado, 26 de outubro de 2013

“Doente”, uma peça imperdível, traz à luz as doenças da alma

Divertida, bela e profunda, peça
mostra já no título a inversão humana
 
 
José Ortiz Camargo Neto
 
             Eis aqui um espetáculo de consciência, que enaltece o teatro nacional e premia quem o assiste.
            Capaz de despertar ternura, riso e, sobretudo, reflexões, com  uma mensagem crítica, mas otimista, une o clássico ao moderno e  põe nos dias de hoje o mesmo drama humano universal, vivido pelos personagens de Mollière, no século 17: a mania de doenças, a supervalorização indevida da Medicina e  a cura que vem pelo contato do ser  humano com seu próprio interior.
             Sob a direção inteligente, sensível e criativa da renomada atriz Sandra Corveloni (prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes de 2008), e contando com um corpo de atores talentosos (Cia d’Alma), nada escapou ao esmero artístico que envolveu todo o grupo: do roteiro profundo e conscientizador,  ao empenho vibrante dos  atores, da originalidade da sonoplastia à beleza das músicas e comovente poesia das canções, tudo resultou num efeito estético que perdura agradavelmente no espírito.  “Acredito na força transformadora da arte”, disse Corveloni – e a verdade é que depois de assistir esta peça ninguém saírá do teatro sendo a mesma pessoa.

Texto científico contemporâneo
O Desejo da Fórmula Mágica,
de Cláudia Bernhardt Pacheco,
contribuiu para o  desenvolvimento
                              da trama, segundo Sandra Corveloni

            A encenação se baseia no “Doente Imaginário” de Mollière, escrita no sec. 17, comédia em que satirizava a medicina, mas não se restringe a ela; antes utiliza vários outros escritos do comediante francês, bem como textos da atualidade, para mostrar o relacionamento do ser humano com a medicina, consigo mesmo e com a hipocondria. Um desses textos, “O Desejo da Fórmula Mágica”, de Claudia Bernhardt Pacheco, publicado em seu livro "De Olho na Saúde"  (www.editoraproton.com.br) e reproduzido no jornal STOP ( www.stop-jornal.blogspot.com.br ), (www.stop.org.br) serviu de base para mudanças no roteiro e foi transcrito inteiramente no programa da peça distribuído ao público.
             Segundo Sandra, a peça enfoca “essa mania que a gente tem de querer um remédio para tudo, uma fórmula mágica". Mas a principal mensagem é que a cura pode vir do autoconhecimento e de uma nova postura diante da vida, como acontece com o doente da peça, que primeiro de forma muito engraçada, toma “um choque de realidade”; depois, de maneira intensamente poética, descobre toda sua hipocondria. A partir daí, sua vida muda completamente, o que é mostrado de um modo inesperado e divertido.
 

            A beleza e a força deste espetáculo mostra não ter sido por acaso que   a montagem de "L’Illustre Molière" , encenada pela mesma Cia D’Alma, sob direção da mesma Sandra Corveloni, terminou 2012 qualificada como uma das melhores do ano. Esta nova peça “Doente” vem como uma evolução daquela, demonstrando que a força do grupo e de sua diretora apenas começou sua provável longa lista de sucessos.
ONDE: Teatro Aliança Francesa (Rua General Jardim, 182, V. Buarque, tel. 3017-5699) 5ª e 6ª. às 21 horas, R$ 40. Até 29/11
Veja entrevista com a diretora Sandra Corveloni e a atriz Lara Hassun no link:
http://www.youtube.com/watch?v=-pw_-07neos 

sábado, 5 de outubro de 2013

ELES NÃO SÃO CUBANOS

Observa-se, em nosso país, um embate entre os médicos brasileiros contra os cubanos, que aqui chegaram para clinicar em lugares aonde nossos doutores não querem ir. Achei irônico chamarem os médicos cubanos de "perigosos", então resolvi pesquisar alguns doutores brasileiros com diploma de Medicina e inscrição no CRM no Brasil. Aqui está o resultado, acrescido de enfermeiro e estudante de Medicina. Ah... e de um médico inglês...

Jorge Farah, cirurgião plástico - Matou e esquartejou uma mulher de 47 anos na própria clínica, onde ele trabalhava. Está internado num hospital psiquiátrico.

Médica Vírginia Soares - Acusada de matar pacientes no Hospital em Curitiba, com o objetivo de libertar camas. Sob acusação de ter matado sete pacientes, poderá ser responsável por até 300 mortes suspeitas ocorridas naquele serviço, um dos maiores casos de homicídio em série de que há memória. http://www.youtube.com/watch?v=39_jixOTDwo

Harold Shipman - Clínico britânico que foi condenado em 2004 pela morte de 15 pacientes mas que, ao longo de toda a sua vida terá sido responsável por 215 mortes suspeitas – o mais grave caso de homicídio em série de que há registro no mundo, recorda o jornal Independent.

Edson Izidoro Guimarães, o "enfermeiro da morte" - Matava pacientes no Rio de Janeiro para ganhar comissão das funerárias. Desligou aparelhos respiratórios das pacientes terminais Márcia Garnier Pereira, Maria Aparecida Pereira, Francisca Teresa Coutinho de Oliveira. Ele também foi condenado por ter injetado cloreto de potássio em Matias Gomes, matando-o por embolia pulmonar. Os assassinatos ocorreram em 7 de maio de 1999, no mesmo dia em que acabou sendo preso. Izidoro confessou que matava os pacientes terminais para receber comissão de funerárias. Ele chegou a ser acusado de outras 126 mortes ocorridas durante seus plantões.

Mateus da Costa Meira, O Atirador do Shopping - Estudante de medicina que disparou uma submetralhadora 9 mm portátil contra pessoas da platéia de uma sala de cinema do Shopping Morumbi, em SP. Dessa tragédia resultaram 3 mortes, 4 pessoas feridas e mais 15 em pânico. Preso em flagrante, acabou condenado a mais de 120 anos de prisão em regime fechado. No dia 8 de maio de 2009, Mateus tentou matar seu colega de cela na Penitenciária Lemos Brito na cidade de Salvador e foi autuado por tentativa de homicídio.

O médico Roger Abdelmassih - De origem sírio-libanesa, condenado a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008. Como o ministro Gilmar Mendes concedeu-lhe o habeas corpus que o tirou da cadeia, fugiu para o Líbano, e lá vai ficar porque o país não tem tratado de extradição com o Brasil.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Em carta ao STF, juristas apontam graves erros no processo do Mensalão

Em carta aberta ao Supremo Tribunal Federal, juristas de várias partes do país apontam erros graves no julgamento do chamado mensalão. A seguir, 2 trechos da carta:
"O voto do presidente Joaquim Barbosa (contra a aceitação dos embargos infringentes) retrocede no direito de defesa, o que não é admissível sob qualquer argumento jurídico. Mudar o entendimento da Corte sobre a validade dos embargos infringentes referendaria a conclusão de que estamos diante de um julgamento de exceção.
Subscrevemos esta carta em nome da Constituição e do amplo direito de defesa. Reforçamos nosso pedido para que o Supremo Tribunal Federal aja de acordo com os princípios garantistas que sempre devem nortear o Estado Democrático de Direito."


terça-feira, 27 de agosto de 2013

É muito bom os médicos alopatas não irem para o interior

 Pensando bem, é muito bom que o corporativismo médico impeça os doutores de  ir aos interiores brasileiros. Para que levar a dor, o sofrimento, a morte, os erros da medicina alopática à pobre gente do interior do Brasil? Já não chega errarem e matarem nas regiões mais ricas?
 As estatísticas são claras: a medicina alopática tem sido responsável por cerca de 200 mil mortes por ano, só dentro dos hospitais dos Estados Unidos. Some-se a isso o grande número de mulheres que têm seus úteros retirados sem necessidade (700mil vítimas num só ano, na América do Norte) e outros problemas do gênero.
Quando uma coisa é muito errada (invertida) é bom que não se expanda. É o caso da Medicina alopática que, num único ano, conseguiu ser a causa mortis número um nos Estados Unidos. Poupo-me de colocar as estatísticas. Procurem na internet, nos livros e vejam com seus próprios olhos.
É muito melhor continuar com a medicina da sabedoria popular, a fitoterapia, os remédios caseiros e os curandeiros (cuja profissão foi oficializada pela ONU, diante do fracasso do tratamento medicamentoso).
Como Cuba ficou isolada da indústria farmacêutica e teve que desenvolver sua própria medicina mais naturalista, o país suplantou vários outros no ranking da saúde. Então, que venham os médicos cubanos. Ou os curandeiros franceses...
 

domingo, 4 de agosto de 2013

MÉDICOS SÃO HISTORICAMENTE OS QUE MAIS SE SUICIDAM

Despreparo para lidar com a vida psíquica, devido a um estudo voltado só para a sintomatologia orgânica está entre as principais causas do fenômeno.

 José Ortiz Camargo Neto

         “Maioria das pessoas que se suicidam procuraram antes o médico da família”, noticiou hoje, 4 de agosto de 2013, o Diário Digital português “Sapo”. Esclarece que “mais de 90% das pessoas que se suicidam foram no último ano ao médico de família e cerca de 60% no último mês (...) revelou hoje o psiquiatra Álvaro Carvalho.” [1]

         Tal fato demonstra o despreparo dos profissionais de Medicina para lidar com pessoas perturbadas psiquicamente, ou seja, em surto psicótico, que estão a ponto de se suicidar. O que era de se esperar, pois historicamente são os próprios médicos os profissionais que mais se suicidam entre todas as profissões. E, dentre os médicos, costumam ser  os psiquiatras os que mais se matam.

Estatísticas        

 Inaugurando o 3º Milênio, a Organização Mundial da Saúde publicou um manual sobre suicídios, informando que os dentistas, médicos e farmacêuticos estão entre os grupos ocupacionais que têm uma taxa mais alta de suicídio – o que indica um alto grau de desequilíbrio psíquico entre esses profissionais, dizemos nós.[2]

Normalmente, as classes odontológica, médica e farmacêutica não recebem formação em psicopatologia e psicoterapia; não se analisam para conscientizar seus próprios problemas psicológicos, psicossomáticos e psicossociais; não são preparados para tratar do doente, com seu nervosismo, estresse, neuroses e psicoses, mas são ensinados nos hospitais-escola montados pela industria farmacêutica a tratar somente das doenças (sintomas orgânicos) com remédios e cirurgias, o que os impossibilita de curar a maioria absoluta das moléstias e, sobretudo, a si mesmos.

         “Todo ano cem médicos suicidam-se nos EUA, numero igual ao de formandos de uma escola médica de medicina. Além disso, o índice de suicídios entre médicas é quase quatro vezes maior do que entre outras mulheres com mais de 25 anos. Há quem forneça muitas desculpas (...) Mas, aceitando ou não essas razões elas não invalidam o fato de que os médicos são um grupo de pessoas muito doentes.” [3]

         Juntando-se esses fatos ao alto número de mortes por medicamentos registrados nos EUA, onde cerca de 200 mil pessoas morrem anualmente dentro dos hospitais, devido ao tratamento médico recebido, chegamos a uma consciência muito importante: a medicina alopática contemporânea precisa ser revista.

Nossos legisladores e ministros da saúde precisam parar de valorizar tanto essa medicina alopática como se fosse o suprassumo da saúde, quando tem- se mostrado, na verdade, o suprassumo da doença, até mesmo parfa seus próprios profissionais.

         No próximo artigo, voltaremos a este assunto, com mais estatísticas.



[2] Organização Mundial da Saúde. Prevenção do Suicídio: um Manual para Médicos Clínicos Gerais. Departamento de Saúde Mental – Transtornos Mentais e Comportamentais – Genebra, 2000
[3] MENDELSOHN, Robert S., MD. Confessions of a Medical Heretic. New York, Warner Books, 1979.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS TERAPÊUTICOS DO HOMEM (MULHER)

José Ortiz Camargo Neto

Observa-se, no mundo inteiro, uma tendência de reduzir todas as terapias existentes a uma única: a medicina alopática contemporânea, baseada em remédios, cirurgias e hospitais. Tal reducionismo é do interesse sobretudo da indústria farmacêutica, que tem na alopatia sua fonte de lucros astronômicos. Contra essa imposição ditatorial, que pretende anular as outras formas de terapia, como a medicina natural, a psicoterapia, a fitoterapia, entre outras, é preciso reafirmar em toda parte a democracia,  o direito dos povos de escolher livremente a forma de terapêutica que pretendem utilizar.
Esta declaração baseia-se no ensinamento do grande jurista Rui Barbosa que manifestou que ninguém, nem mesmo o Estado, tem o direito de impor uma terapia qualquer ao povo; ninguém tem o direito de obrigar outro ser humano a usar a terapia de sua preferência; e se o Estado fizesse essa imposição seria mais despótico do que qualquer outra tirania do passado. Eis aqui suas palavras:
“Contrário era e continuo a ser à obrigação legal da vacina. A minha antiga confiança nesse preservativo contra a varíola não me autoriza a impô-lo sob a forma da lei aos meus semelhantes. Eu não tenho o direito de legislar coercitivamente para os meus concidadãos a terapêutica de meu uso. A medicina do meu corpo, como a de meu espírito, me pertence. Os que se temerem do contágio, preservem-se com a inoculação recomendada. Eu tenho o direito incontestável, renunciando à imunização, de correr os riscos, ao abrigo do qual estão os imunizados. Assim como o direito veda ao poder humano invadir-nos a consciência, assim lhe veda transpor-nos a epiderme. Até aqui, até a pele que nos reveste, pode chegar a ação do Estado. Mas introduzir-me nas veias, em nome da higiene pública, as drogas de sua medicina, isso não pode, sem se abalançar ao que os mais antigos despotismos não ousaram”.
Sobre Rui Barbosa afirmou Barthow, parlamentar da Câmara Francesa:
”Para a Pátria, ele é uma glória, para a Humanidade, uma consciência”.
Com base neste gênio da Justiça, e em todos os outros defensores dos Direitos Universais do Homem/Mulher, fez-se esta declaração:


Art. 1º - Todo homem (mulher) tem direito a escolher livremente a terapêutica de sua crença ou preferência, seja ela oficial ou alternativa, de qualquer modalidade existente;
Art. 2º - Ninguém será obrigado a usar uma terapêutica que não queira, ou na qual não confie ou acredite, ainda que seja recomendada por todos os órgãos científicos da face da Terra;
Art. 3º - Ninguém será obrigado a dar uma terapia imposta a seus filhos, seja ela qual for – nem será proibido ou restrito em seu estudo ou trabalho por se ter negado a usar uma terapêutica;
Art. 4º - Todo homem (mulher) tem o direito de praticar e difundir por todos os meios a terapêutica de sua crença e experiência, seja ela advinda de uso popular, ou de cunho psicológico, espiritual, filosófico ou físico, sem nenhuma discriminação;
Art. 5º - Nenhum homem, mulher ou instituição tem o direito de impor ou proibir a seus concidadãos uma terapêutica que estes queiram usar;
Art. 6º - Todo homem (mulher) versado ou habilitado numa terapêutica, seja ela qual for, seja por estudo, pela prática ou pela tradição de seus ancestrais pode usá-la livremente, da maneira que achar melhor e que melhor lhe aprouver, dirigido apenas pelo seu preparo, experiência e pela própria consciência;
Art. 7º - Ninguém dirá a um terapeuta habilitado como deve proceder, atender ou organizar seu espaço de trabalho, pois é ele quem melhor sabe a melhor maneira de conduzir sua atividade;
Art. 8º - Todo homem (mulher) pode criticar ou defender livremente uma terapia, por todos os meios a seu alcance, sem ser molestado por qualquer pessoa ou organização, nem mesmo pelo Conselho Profissional a que pertença, pois a livre expressão do pensamento é cláusula suprema da Constituição e da Declaração dos Direitos do Homem e qualquer tentativa de impedi-la constitui ilegalidade, inconstitucionalidade e grave atentado aos direitos humanos – todos podem se exprimir, apenas ninguém pode querer impor a outrem a terapêutica de seu gosto e sua crença (científica, filosófica ou teológica), pois a liberdade de cada um termina onde começa a do próximo.
Art. 9º - Ninguém pode proibir uma terapia desejada pelo povo ou por parcela dele, seja qual for. Acreditamos que os maus procedimentos, inócuos ou danosos, serão abandonados espontaneamente pelo povo, e os bons incentivados – somente o povo é o melhor juiz sobre aquilo que é benéfico ou prejudicial à sua saúde.
Art. 10º - Toda propaganda oficial de medicamentos (exemplo: campanhas de vacinação) deve incluir tempo igual para mensagens de médicos e terapeutas que discordam daquela terapia – pois todos têm direito a voz, e a alopatia não é nem a única, nem a melhor forma de medicina existente.

Texto tirado do livro  www.slideshare.net/AgencienganaS
Liberado grátis -  copyleft
Importante fazer uma reflexão  sobre o assunto e repassar.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Encolhimento de Bush no Mundo



George W. Bush Cancela Viagem à Europa Porque Juristas Defensores dos Direitos Humanos Ameaçaram Processá-lo por Autorizar Tortura

O ex-presidente George W. Bush foi forçado a cancelar uma viagem planejada à Suíça depois que juristas defensores dos Direitos Humanos ameaçaram uma ação legal contra ele por sancionar o uso da tortura.
 
 O Centro para Direitos Constitucionais disse que eles planejam trazer uma queixa-crime em favor de dois homens que foram torturados por interrogadores dos Estados Unidos e mantidos presos na base militar de Guantánamo Bay, em Cuba.
 
O fato de Bush ter cancelado a viagem foi “desapontador, porque não pudemos processá-lo”, disse o diretor legal do CCR  Bill Quigley. “Mas eu penso que isso mostra ao mundo inteiro que mesmo sendo presidente dos Estados Unidos, se você engaja em tortura... há conseqüências”.
 
Ações similares podem ser tomadas em outras partes do mundo, e o ex-presidente, que mergulhou o seu país em guerras sangrentas e admitiu ter sancionado o uso de tortura contra prisioneiros,  pode não poder mais sair dos Estados Unidos, sob pena de ser processado e preso em outros países.
 
Tal fato pode igualá-lo a Henry Kissinger, que não pode deixar o território estadunidense sob pena de ser preso em qualquer parte do mundo.

Leia notícia toda em
http://www.democracynow.org/2011/2/10/bushs_shrinking_world_george_w_bush

quarta-feira, 13 de março de 2013

Dois conselhos úteis

1) Não se queixe dos problemas, pergunte-se o que vai fazer  para resolvê-los.

2) O povo brasileiro é muito culpado por sua situação.
     Um país milionário, e um povo pobre.
     Um absurdo essa condição.
     É preciso perceber essa passividade,
     sair do marasmo e entrar em ação.
     Sim, todo problema tem solução!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Importação da patologia (doença)

O povo brasileiro sempre teve problemas. Mas tem também enormes qualidades. Uma delas é o espírito pacífico que sempre manteve com seus vizinhos. De outro lado, os povos do chamado Primeiro Mundo têm enormes qualidades. Mas têm defeitos mais terríveis ainda. Um deles é não pararem de fazer guerras entre si. Mesmo depois de quase terem se destruído inteiramente nas duas últimas guerras mundiais.
Da mesma forma, os Estados Unidos têm pessoas de grande valor, mas foram o único país que teve a coragem criminosa de  usar a bomba atômica. Por duas vezes, e em cima de civis, matando grande número de inocentes. Presentemente, aquele país do norte abandonou seus ideais dos pais fundadores, transformando-se num cassino da especulaçõa e  numa ditadura igual às que implantaram cá no chamado Terceiro Mundo em tempos não tão remotos.
Por isso temos de estar alertas contra o contágio dessa terrível patologia psicossocial que já fez tantos estragos além-mar. Principalmente agora que os poderosos dos outros países em crise estão invadindo nosso país em busca de saquear o que puderem de nossas riquezas, temos de ter cuidado com duas coisas: 1) preservar a sanidade psicológico-espiritual que temos; 2) evitar a doença social e econômica do primeiro mundo.
Uma das piores doenças já importamos dos Estados Unidos, na gestão tucana em Brasília: as agências reguladoras, que acabaram com a economia e a saúde em seus países de origem. Leiam meu livro "Agencienganas - As agências reguladoras nacionais e a destruição da saúde pela Anvisa". Em nosso país, elas já fazem estragos em cima de estragos, principalmente a Anvisa proibindo remédios naturais de largo uso em nossa tradição, para que sejamos obrigados a comprar seus substitutos produzidos pelos grandes laboratórios.
Parece que gostamos de importar especialmente os defeitos alheios. Assim sendo, não poderíamos evitar de imitar as piores torcidas da Inglaterra, como os hooligans. Em meus bons tempos de mocidade, sentávamos lado a lado com a torcida adversária, e brincávamos uns com os outros. Raramente saía uma briga. Hoje há um ódio estúpido e inconcebível, entre torcedores, como só havia naquela estranha ilha britânica, isolada do continente europeu.
As drogas, importadas dos EUA, como o crack, e organizadas aqui pelos poderosos norte-americanos, já estão organizadamente em 4.500 municípios brasileiros.
Mas o principal perigo correm os nossos valores psíquicos e espirituais: a fé lusófona, a tolerância racial e religiosa, a boa acolhida que sempre demos aos estrangeiros que vêm ao nosso país, a liberdade de fazer piadas e brin car com outras raças, a descontração de dizermos o que pensamos em tom afetivo ou de brincadeira - isso está sendo cada vez mais impedido por força da censura terrível que vigora no chamado Primeiro Mundo, cuja mentalidade doentia estão trazendo para cá, infelizmente com auxílio gratuito ou comprado de nossos legisladores.
Dizem que o Brasil  aboliu a escravidão atrasado,  em 1889, só depois que os incríveis americanos libertaram seus escravos em 1865. O que ninguém se lembra é como se deu a libertação em um país e em outro. Nos EUA, o idealista presidente Lincoln teve de empreender uma guerra civil da União contra os criminosos escravagistas do Sul,  que ceifou a vida de 600 mil norte-americanos para libertar os escravos. No Brasil, tudo foi se passando do modo mais pacífico possível: A lei do ventre livre, libertando todos os filhos de escravos nascidos em território nacional; a lei do sexagenário, libertando todos os escravos com mais de 60 anos, entre outras, e finalmente a abolição total da escravatura, que custou o trono ao Imperador D. Pedro II. Mas tudo se deu de modo não violento, sem o desequilíbrio e intolerância que houve no país do Norte.
São esses valores - jovialidade, fé em Deus, espiritualidade templáia, joanina, gioachimita, franciscana e mariana, descontração, alegria,  tolerância, convivência pacífica - as qualidades que temos de preservar, pois o povo brasileiro é um dos únicos que ainda as possui. No dia em que esse espírito desaparecer da humanidade, terá sido o triste fim da civilização.