quarta-feira, 13 de março de 2013

Dois conselhos úteis

1) Não se queixe dos problemas, pergunte-se o que vai fazer  para resolvê-los.

2) O povo brasileiro é muito culpado por sua situação.
     Um país milionário, e um povo pobre.
     Um absurdo essa condição.
     É preciso perceber essa passividade,
     sair do marasmo e entrar em ação.
     Sim, todo problema tem solução!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Importação da patologia (doença)

O povo brasileiro sempre teve problemas. Mas tem também enormes qualidades. Uma delas é o espírito pacífico que sempre manteve com seus vizinhos. De outro lado, os povos do chamado Primeiro Mundo têm enormes qualidades. Mas têm defeitos mais terríveis ainda. Um deles é não pararem de fazer guerras entre si. Mesmo depois de quase terem se destruído inteiramente nas duas últimas guerras mundiais.
Da mesma forma, os Estados Unidos têm pessoas de grande valor, mas foram o único país que teve a coragem criminosa de  usar a bomba atômica. Por duas vezes, e em cima de civis, matando grande número de inocentes. Presentemente, aquele país do norte abandonou seus ideais dos pais fundadores, transformando-se num cassino da especulaçõa e  numa ditadura igual às que implantaram cá no chamado Terceiro Mundo em tempos não tão remotos.
Por isso temos de estar alertas contra o contágio dessa terrível patologia psicossocial que já fez tantos estragos além-mar. Principalmente agora que os poderosos dos outros países em crise estão invadindo nosso país em busca de saquear o que puderem de nossas riquezas, temos de ter cuidado com duas coisas: 1) preservar a sanidade psicológico-espiritual que temos; 2) evitar a doença social e econômica do primeiro mundo.
Uma das piores doenças já importamos dos Estados Unidos, na gestão tucana em Brasília: as agências reguladoras, que acabaram com a economia e a saúde em seus países de origem. Leiam meu livro "Agencienganas - As agências reguladoras nacionais e a destruição da saúde pela Anvisa". Em nosso país, elas já fazem estragos em cima de estragos, principalmente a Anvisa proibindo remédios naturais de largo uso em nossa tradição, para que sejamos obrigados a comprar seus substitutos produzidos pelos grandes laboratórios.
Parece que gostamos de importar especialmente os defeitos alheios. Assim sendo, não poderíamos evitar de imitar as piores torcidas da Inglaterra, como os hooligans. Em meus bons tempos de mocidade, sentávamos lado a lado com a torcida adversária, e brincávamos uns com os outros. Raramente saía uma briga. Hoje há um ódio estúpido e inconcebível, entre torcedores, como só havia naquela estranha ilha britânica, isolada do continente europeu.
As drogas, importadas dos EUA, como o crack, e organizadas aqui pelos poderosos norte-americanos, já estão organizadamente em 4.500 municípios brasileiros.
Mas o principal perigo correm os nossos valores psíquicos e espirituais: a fé lusófona, a tolerância racial e religiosa, a boa acolhida que sempre demos aos estrangeiros que vêm ao nosso país, a liberdade de fazer piadas e brin car com outras raças, a descontração de dizermos o que pensamos em tom afetivo ou de brincadeira - isso está sendo cada vez mais impedido por força da censura terrível que vigora no chamado Primeiro Mundo, cuja mentalidade doentia estão trazendo para cá, infelizmente com auxílio gratuito ou comprado de nossos legisladores.
Dizem que o Brasil  aboliu a escravidão atrasado,  em 1889, só depois que os incríveis americanos libertaram seus escravos em 1865. O que ninguém se lembra é como se deu a libertação em um país e em outro. Nos EUA, o idealista presidente Lincoln teve de empreender uma guerra civil da União contra os criminosos escravagistas do Sul,  que ceifou a vida de 600 mil norte-americanos para libertar os escravos. No Brasil, tudo foi se passando do modo mais pacífico possível: A lei do ventre livre, libertando todos os filhos de escravos nascidos em território nacional; a lei do sexagenário, libertando todos os escravos com mais de 60 anos, entre outras, e finalmente a abolição total da escravatura, que custou o trono ao Imperador D. Pedro II. Mas tudo se deu de modo não violento, sem o desequilíbrio e intolerância que houve no país do Norte.
São esses valores - jovialidade, fé em Deus, espiritualidade templáia, joanina, gioachimita, franciscana e mariana, descontração, alegria,  tolerância, convivência pacífica - as qualidades que temos de preservar, pois o povo brasileiro é um dos únicos que ainda as possui. No dia em que esse espírito desaparecer da humanidade, terá sido o triste fim da civilização.